Etec de Suzano promoverá abraço simbólico na próxima segunda
Foto: Divulgação CPS

Etec de Suzano promoverá abraço simbólico na próxima segunda

Ato, marcado para 10 horas, foi divulgado pelo Sinteps; expectativa é que participem alunos, pais e funcionários

A Escola Técnica Estadual (Etec) de Suzano, que aderiu a greve dos funcionários ao lado de outras oito unidades de ensino profissionalizante da região, realizará um ato simbólico na próxima segunda-feira (14) em apoio a paralisação. O abraço coletivo que está sendo organizado visa reforçar os pedidos da categoria, que incluem fim do arrocho salarial e o pagamento imediato do bônus.


O ato, marcado para as 10 horas, foi divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps). A expectativa é que participem do abraço simbólico, alunos, pais e funcionários da instituição que, assim como outras 142 unidades do Estado, aderiu a greve. Na região, até o momento, as Etec de Suzano, Poá, Ferraz, Itaquá, Arujá, Santa Isabel e Mogi estão com as atividades parcialmente paralisadas. O mesmo acontece com as Fatec de Mogi e Arujá.


Em junho, professores e demais colaboradores realizaram uma paralisação reivindicando melhorias, mas a negociação não avançou. “A greve é o último recurso para buscarmos a valorização que merecemos. É lamentável que tenhamos chegado a esse ponto, por completa indiferença do governo estadual em dialogar com os trabalhadores e atender nossas justas reivindicações”, explicou a direção do Sinteps, em nota.


Comissão
Para tentar reverter o movimento grevista que atinge mais de 140 escolas, o governo estadual instituiu um grupo de trabalho composto por 10 pessoas para debater sobre o plano de carreira dos trabalhadores com prazo de 180 dias para conclusão e apresentação de proposta. A medida não foi vista por bons olhos pelo sindicato.

 Segundo a entidade, ela vai contra a promessa do CPS de apresentar as diretrizes da revisão da carreira até o dia 18 de agosto e a proposta completa até setembro, conforme reunião realizada na última terça-feira com a superintendente do Centro Paula Souza, professora Laura Laganá.


“Com essa atitude, além de colocar em xeque a palavra assumida, a superintendente atua para facilitar o ‘trabalho’ do governo Tarcísio de Freitas, de destruição das carreiras, por exemplo com a extinção de quinquênios e sexta-parte, pagamento por subsídios e outros, em claro prejuízo aos trabalhadores. Em vez de acelerar a apresentação da proposta, conforme se comprometeu, para que os trabalhadores cobrem do governo a aprovação, a ela decide se voltar contra a categoria”, destacou o sindicato.

CPS
O Centro Paula Souza informou que a adesão à paralisação atingiu 13% dos professores, de acordo com dados referentes aos três turnos de aulas do dia 9 nas Etecs e Fatecs.


A instituição reitera que “trabalha para valorizar os servidores da instituição. A Bonificação por Resultados (BR), referente ao ano de 2022, por exemplo, já foi publicada no Diário Oficial do Estado e será paga até outubro, podendo ser antecipada para setembro”.


O estudo para o novo Plano de Carreiras, ainda de acordo com o CPS, “está em andamento e contava, até o dia 23 de junho, com a participação de representantes do sindicato, que optaram por se desligar do grupo de trabalho”. A proposta do novo plano de carreira será encaminhada às instâncias responsáveis pela sua análise até setembro.

Com Informações: Portal News

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