Uso de scaners em escolas de Suzano ainda depende de treinamento
Foto: Reprodução

Uso de scaners em escolas de Suzano ainda depende de treinamento

De acordo com a Prefeitura de Suzano, os agentes, que são os servidores municipais que manusearão os scaners, ainda vão passar por uma capacitação específica.

Anunciado em abril pelo prefeito Rodrigo Ashiuchi (PL), o uso de scaners com detector de metal para reforçar a segurança de alunos, professores e funcionários de escolas municipais de Suzano ainda depende de treinamento por parte dos agentes de segurança escolar.  O equipamento será utilizado somente em visitantes e pessoas de fora, não em estudantes.

De acordo com a Prefeitura de Suzano, os agentes, que são os servidores municipais que manusearão os scaners, ainda vão passar por uma capacitação específica. A data para isso ainda não foi definida, mas a administração municipal afirma que será em breve.

Há cerca de um mês, Ashiuchi anunciou o uso do item pelas redes sociais. Na ocasião ele afirmou que o equipamento seria distribuído até o final do mês nas mais de 100 unidades escolares municipais, incluindo instituições conveniadas, além de 40 escolas estaduais.

A Prefeitura de Suzano informou que no total foram comprados 100 dispositivos, com investimento de R$ 17 mil, e outros 50 foram doados para a cidade. O uso de detector de metal, inclusive, estava sendo reivindicado por muitos pais em função dos últimos casos de violência registrados em escolas do Brasil envolvendo alunos e também invasores.

Estado

O prefeito também anunciou no mês passado que doaria aproximadamente 40 scaners para atender escolar estaduais. Questionada pelo Mogi News/Dat, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que está investindo R$ 60 milhões na contratação de 1 mil seguranças particulares, que serão alocados em regiões mais vulneráveis. Também está em andamento a contratação de 550 psicólogos, por meio do programa Psicólogos na Educação, somando um investimento de R$ 56 milhões.

Além disso, a pasta ampliará o Conviva SP, onde 5 mil professores, um por escola, terão jornada de 10 horas semanais exclusivas para disseminar ações do programa em suas escolas.  “Todas as medidas são pensadas nas 5,3 mil escolas de todo o estado e, neste momento, o uso de detector de metais não faz parte do planejamento”, acrescentou a secretaria, em nota.

Com Informações: Portal News

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