Governo adia provas do Concurso Nacional Unificado
Foto: Divulgação - Centro Paula Souza - Roberto Sungi

Governo adia provas do Concurso Nacional Unificado

Decisão é motivada por catástrofe provocada pela chuva no RS. Nova data será divulgada “nas próximas semanas”

O Ministério da Gestão e da Inovação decidiu adiar a realização do 1º Concurso Nacional Unificado (CNU), previsto para este domingo (5/5), em razão da enchente histórica que assola o Rio Grande do Sul. A nova data será anunciada nas próximas semanas.

Em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira (3/5), a ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que o quadro climático tornou impossível realizar a prova no estado.

“O cenário da região sul foi se agravando a cada hora. Com os relatos, feitos de duas em duas horas, se percebeu que a situação está numa situação de agravamento sem precedentes. Vimos que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul, seja pela impossibilidade ou pelo risco de realizar esse processo. A solução mais segura para todos os candidatos é o adiamento da prova. Vamos assinar um acordo que define todas as razões que levaram a essa decisão. Vamos garantir a todos os inscritos a realização da prova nas mesmas condições”, afirmou Esther Dweck.

A decisão drástica foi tomada após uma série de apelos, inclusive do governador Eduardo Leite e dos 34 deputados federais e senadores da bancada federal gaúcha, para que o certame fosse transferido com objetivo de não prejudicar 86 mil inscritos que moram no estado.

A ministra negou que o governo não tenha se preparado para a possibilidade de eventos climáticos adversos, que poderiam impedir a realização de provas em determinados locais. Porém, afirmou que o edital não contemplava uma situação inédita, como a registrada no Rio Grande do Sul.

“O edital previa sim (medidas) para coisas localizadas, mas não para uma calamidade de dimensão inédita no Brasil. è a 1ª vez que realizamos um concurso dessas proporções. Tinha previsão de edital, que era simplesmente cancelar os locais de prova. Mas (essa previsão) não fazia sentido diante de um estado inteiro sendo afetado. A previsão não contemplava o grau de ineditismo dessa situação”.

Com Informações: Jota

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