A ideia é mostrar que o assunto não pode ser tabu e precisa ser abraçado por toda a sociedade, alertando inclusive o público mais jovem, desde cedo.
No mês em que é celebrado o Dia das Crianças, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) firmou uma parceria com a Turma da Mônica, que veste a camisa do movimento de combate e prevenção ao câncer de mama, outra importante campanha do mês. A ideia é mostrar que o assunto não pode ser tabu e precisa ser abraçado por toda a sociedade, alertando inclusive o público mais jovem, desde cedo.
Entre as ações promovidas pela campanha está a veiculação de uma animação na qual a própria Mônica lembra à mãe sobre a necessidade dos exames de rastreamento da doença. A dona de Sansão troca o seu fiel vestidinho vermelho pelo rosa, aparecendo ao lado da mãe.
“As mulheres se dedicam aos cuidados de todos e muitas vezes acabam não cuidando de si, por isso é tão fundamental relembrar que a prevenção, o rastreio e o tratamento do câncer são essenciais para manter a saúde de todas nós. Ao lado de sua mãe, dona Luísa, Mônica troca o vestido vermelho pelo rosa para contribuir com essa conscientização”, explica Mônica Sousa, diretora executiva da área comercial da Mauricio de Sousa Produções.
De todos os tipos de câncer, o de mama é o mais incidente entre as mulheres brasileiras. Nos avanços para controle e tratamento da doença, prevenção, detecção precoce, acesso a tratamentos e qualidade de vida constituem temas de alta relevância. Segundo a presidente da SBM – Regional Bahia, Carolina Argolo, é fundamental o envolvimento de todos na campanha, independentemente da faixa etária, para mobilizar e informar um número cada vez maior de pessoas sobre os riscos e formas de prevenção.
Público-alvo mais jovem
Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, o “rejuvenescimento” do câncer de mama já é realidade no Brasil. Com base em dados nacionais, a SBM revela que 30% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm entre 40 e 50 anos de idade. Diante dessa constatação, a entidade considera imperativo que o Ministério da Saúde reveja a idade mínima para o início do rastreamento do câncer de mama aos 40, e não mais aos 50 anos.
De acordo com o Panorama do Câncer de Mama, painel interativo aberto a médicos, gestores e sociedade civil que reúne informações sobre o SUS, entre 2015 e 2022 mulheres de 40 a 49 anos tiveram diagnóstico tardio em 39,6% dos casos. A faixa etária considerada de risco (entre 50 e 69 anos) responde por 35,3%.
Com Informações: Alô Alô Bahia