SP prepara convênio para oferecer modalidades paralímpicas em escolas
Foto: Wander Roberto/CPB

SP prepara convênio para oferecer modalidades paralímpicas em escolas

Projeto em análise no governo prevê parceria com Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para atividades paralímpicas em 75 unidades da rede

A Secretaria da Educação de São Paulo prepara um convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para oferecer atividades de modalidades paralímpicas em 75 escolas estaduais. O programa será coordenado pelo CPB e levará o nome de Escola Mais Inclusiva.

A parceria é negociada desde junho deste ano e já teve a aprovação da Comissão de Planejamento do Conselho Estadual da Educação.

O projeto prevê que 75 escolas ofereçam atividades paralímpicas quatro vezes por semana, com duração de 90 minutos por dia, segundo apurado pela reportagem. As práticas esportivas serão ajustadas de acordo com a idade, as limitações e as habilidades dos estudantes com deficiência.

Além disso, professores da rede estadual passarão por uma capacitação para trabalharem com as modalidades. As orientações ficarão sob a responsabilidade do CPB.

Ao Metrópoles, o Comitê celebrou as negociações para a parceria e disse que o projeto representa “um marco no fomento à inclusão escolar e ao desenvolvimento pessoal de crianças com deficiência”.

“Por meio das modalidades paralímpicas, as crianças e adolescentes não só melhoram suas capacidades motoras, mas também desenvolvem habilidades cognitivas e sociais, fundamentais para seu pleno desenvolvimento”, disse a instituição por meio de nota.

O CPB ressaltou que a ideia do projeto é não apenas treinar crianças com deficiência para o esporte, mas também conscientizar a comunidade para que a inclusão faça parte do cotidiano da rede.

“A inclusão esportiva assume um papel estratégico no combate à exclusão, oferecendo às famílias e aos próprios estudantes uma motivação adicional para a permanência e o engajamento na escola”, afirma a entidade.

Nos estudos feitos pela Secretaria da Educação, os investimentos financeiros e estruturais para que as escolas recebam o projeto ficariam sob a responsabilidade do governo. O Metrópoles questionou a pasta sobre a parceria, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Com Informações: Metrópoles

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