Fiscalização em Suzano flagra crime ambiental de empresa clandestina no rio Jaguari
Foto: Secop

Fiscalização em Suzano flagra crime ambiental de empresa clandestina no rio Jaguari

Equipes da Secretaria de Meio Ambiente e da GCM interromperam lavagem de matéria de siderurgia para extração de alumínio e conduziram o responsável para o 2º Distrito Policial (DP) do Boa Vista

A Secretaria de Meio Ambiente de Suzano e o Grupamento de Patrulha Ambiental (GPA), da Guarda Civil Municipal (CGM), interromperam nesta quinta-feira (13/07) um crime ambiental que estava sendo praticado no rio Jaguari, situado na região norte da cidade, após flagrarem um homem, acompanhado de três auxiliares, efetuando descarte de resíduos de siderurgia com alumínio nas margens e na água. Os quatro foram conduzidos ao 2º Distrito Policial (DP) do Boa Vista.

As equipes da prefeitura, que contaram com as presenças do secretário municipal de Meio Ambiente, André Chiang, e da diretora de Fiscalização e Controle Ambiental, Solange Wuo, foram informadas sobre o fato por meio de denúncias da Ouvidoria Municipal e se dirigiram ao local imediatamente. Foi constatado que se tratava de uma empresa clandestina que retirava água do Jaguari para fazer lavagem de matéria de siderurgia para extração de alumínio, promovendo o descarte do rejeito, o efluente “borra”, de volta ao rio sem nenhum tratamento, provocando inclusive um forte cheiro de amônia.

O local onde ocorriam as atividades irregulares, na estrada da Granja, foi embargado pela administração municipal e a ilegalidade comunicada à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que é responsável pelo controle de ações com resíduos perigosos. O órgão deverá fazer uma vistoria na área para demais procedimentos.

O responsável pela conduta ilegal responderá pela intervenção causada em Área de Preservação Permanente (APP) e pode ser punido pela lei 9.605/1998, artigo 54, que assim define o crime ambiental: “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”, prevendo pena de reclusão de um a quatro anos e multa.

O secretário interino de Segurança Cidadã, Afrânio Evaristo da Silva, ressaltou o trabalho que a pasta realiza para atender às demandas da população. “Chegamos à ocorrência com o GPA no momento oportuno para flagrar o crime ambiental e tomamos as providências necessárias, conduzindo aqueles que estavam no local para a delegacia e prestar os esclarecimentos necessários. Nossas equipes estão preparadas para atuar no apoio aos munícipes e na proteção dos nossos recursos naturais”, destacou.

O secretário municipal de Meio Ambiente, André Chiang, afirmou que sua equipe tem atuado com eficiência para interromper esse tipo de atividade criminosa. “Estamos atentos às ações que podem colocar em risco as nossas áreas de preservação. Executamos os procedimentos que são cabíveis para que as práticas irregulares sejam punidas. É importante que seja reforçado o trabalho de fiscalização que a pasta promove para que evitemos danos ambientais em nosso município”, frisou Chiang.

Com Informações: Secop

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