Dois casos de malária são confirmados no Alto Tietê
Malária é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo protozoário Plasmodium — Foto: Reprodução

Dois casos de malária são confirmados no Alto Tietê

Um dos infectados é de Mogi das Cruzes e, outro, de Suzano. As duas pessoas já estão bem e aguardam o exame final, realizado pelo Instituto Emílio Ribas, para confirmação da cura.

Dois casos de malária foram registrados no Alto Tietê, na Grande São Paulo. Um dos infectados é de Mogi das Cruzes e outro de Suzano. As duas pessoas já estão bem e aguardam o exame final, realizado pelo Instituto Emílio Ribas, para confirmação da cura.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Mogi das Cruzes, Paula Mateus Santos, conta que o caso começou no dia 22 de novembro, em uma área de mata. Segundo ela, são duas cachoeiras envolvidas no local de possível infecção: a Cachoeira Véu da Noiva, na altura de Biritiba Mirim, e a Cachoeira do Elefante, entre Mogi e Bertioga, ambas localizadas na Serra do Mar.

“Eles apresentaram sintomas em dezembro. O caso um foi notificado para o Departamento no dia 22 de dezembro. Uma pessoa precisou de hospitalização e foi transferida para São Paulo. A outra notificação aconteceu um dia depois, 23 de dezembro, de uma pessoa que, apesar de sintomática, estava bem e pôde ir de meios próprios até o Instituto Emílio Ribas em São Paulo, onde foi feita a confirmação”.

“Essa foi uma transmissão que ocorreu em área de mata, onde o mosquito está presente. Por hora, não temos nenhum indício, confirmação ou algo a se investigar com relação à transmissão urbana”.

A diretora afirma que o Departamento de Vigilância em Saúde está monitorando a área. Além disso, as divisões da Zoonose e da Vigilância Epidemiológica também já foram acionadas. As equipes estão em monitoramento para busca de outras pessoas que tenham apresentado algum sintoma da doença.

“Os casos foram confirmados pelo Instituto Emílio Ribas. As duas pessoas notificadas e positivas já estão bem, já estão em casa e, inclusive, com o controle de cura agendado para realização no Instituto, que vai confirmar a ausência do parasita no sangue”.

Com Informações: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

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