Covid: Saúde indica vacina de reforço para crianças a partir de 5 anos
Foto: Angel Medina

Covid: Saúde indica vacina de reforço para crianças a partir de 5 anos

Nova recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) aponta vacinação contra Covid com dose de reforço da Pfizer

O Ministério da Saúde aprovou o início da aplicação da dose de reforço da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos. A recomendação foi publicada em uma nota técnica assinada pela coordenação-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 30 de dezembro.

A decisão visa aumentar as taxas de anticorpos na população. Estudos mostram queda importante dos indicadores de proteção nos meses seguintes à aplicação do esquema primário de vacinação. De acordo com a pasta, o reforço pode levar a patamares mais altos de proteção também contra a variante Ômicron do coronavírus.

O ministério chama a atenção também ao perfil de segurança das vacinas, comprovado em testes clínicos e por estudos de vida real que observaram indicadores de eventos pós-vacina e o desfecho clínico da população infantil após infecção do coronavírus, com redução das hospitalizações e mortes.

Aprovação da Anvisa

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha autorizado a aplicação do primeiro reforço (terceira dose) em crianças desta faixa etária em 7 de dezembro, até então, o Ministério da Saúde o indicava apenas para as pessoas com 12 anos ou mais.

As crianças devem receber uma dose pediátrica da vacina da Pfizer no intervalo mínimo de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose.

Reforço atrasado

O mais recente levantamento da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), divulgado nesta quarta-feira (4/1), mostra que cerca de 69 milhões de brasileiros com idade acima de 12 anos estão com a dose de reforço atrasada.

Mais de 30 milhões de pessoas com mais de 40 anos – elegíveis em todo o país para receber a segunda dose de reforço – não compareceram aos postos de vacinação para garantir mais proteção contra o coronavírus.

Além disso, 19 milhões de pessoas não completaram sequer o esquema vacinal primário, com as duas doses.

Com Informações: Metrópoles

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