Greve dos servidores do IFSP atinge campi Suzano e Itaquá
Foto: Divulgação

Greve dos servidores do IFSP atinge campi Suzano e Itaquá

Categoria reivindica recomposição salarial, reestruturação de carreira, entre outras melhorias

As unidades de Itaquaquecetuba e Suzano aderiram a greve dos trabalhadores do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) iniciada em todo o Brasil e que já atinge 32 das 42 instituições de ensino superior em atividade do Estado. A categoria reivindica recomposição salarial, reestruturação de carreira, entre outras melhorias.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), no final de março foi aprovada a realização de uma greve nacional, por tempo indeterminado, envolvendo servidores docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação.

Na região, o campus de Itaquá aderiu a paralisação no último dia 4. Na ocasião, a Direção Geral da unidade informou que “respeita o direito de greve dos técnicos administrativos e docentes e reconhece a legitimidade de suas reivindicações, assim como o direito individual de cada um em decidir aderir ou não do movimento”

Na unidade foram mantidas as atividades essenciais de funcionamento do campus. “No entanto, frente à incerteza do período de duração da greve, o calendário acadêmico poderá ser suspenso, conforme nova avaliação do cenário e diálogo com a comunidade. Durante esse período, haverá fornecimento de almoço para os alunos, caso haja por parte dos docentes aplicação de atividades acadêmicas”, acrescentou, em nota

Em Suzano, de acordo com o diretor geral do campus, Eugênio Sampini, “em assembleia realizada no dia 9 de abril, os servidores decidiram por aderir à greve nacional por melhores condições de trabalho e mais recursos para o desenvolvimento das atividades de educação, pesquisa e extensão dos Institutos Federais com início dia 11 deste mês. Nesse sentido, as atividades consideradas essenciais estão sendo mantidas no Campus com a participação de servidores e estudantes.”

Reivindicações

De acordo com o Sinasefe, o movimento paredista reivindica, dentre suas principais pautas, reestruturação das carreiras, recomposição salarial, revogação de medidas que prejudicam a educação e recomposição do orçamento das instituições educacionais, com reajuste imediato dos auxílios e bolsas de estudantes”, explicou a entidade em nota. 

“Há uma postura desrespeitosa com as entidades representativas do setor da educação federal, que têm os piores salários do serviço público, e condescendente com categorias que têm salários melhores, como ocorre na Polícia Federal e na Polícia Rodoviária Federal, dentre outras, que já assinaram acordos de reestruturação de carreiras e recomposição salarial” destacou o sindicato no comunicado de deflagração da greve, em 2 de abril.

Governo Federal

Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Público explicou que a “reestruturação de carreiras na área de Educação é um compromisso prioritário da pasta e que nesta sexta-feira (19) o governo apresentará uma proposta convergente com o relatório do Grupo de Trabalho formado por representantes dos Ministérios da Educação e da Gestão, das universidades e instituições de ensino, além de entidades sindicais representantes dos servidores”.

Por fim, destacou que o ministério segue aberto ao diálogo com os servidores, mas não comenta processos de negociação em curso dentro das Mesas Específicas e Temporárias.

Etecs  e Fatecs

Uma paralisação parcial de funcionários de Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) também está prevista para o próximo dia 29. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), a categoria irá “cruzar os braços” pela revisão da carreira, por reajuste salarial e pela negociação da pauta de reivindicações deste ano. 

Com Informações: Grupo Mogi News

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