Gerando Falcões arrecada mais de R$ 14 milhões para ajudar vítimas das chuvas

Edu Lyra, Fundador da ONG, propõe criação de pacto social com diferentes players do ecossistema para prevenir novas tragédias

A Gerando Falcões acaba de divulgar o relatório de prestação de contas da campanha #TamoJunto, ativada para ajudar as famílias que sofreram com as enchentes no litoral de São Paulo. No total, a ONG conseguiu arrecadar a curto prazo mais de R$ 14 milhões.

“A força da mobilização social ficou clara a partir das ações que implementamos e dos resultados que tivemos até o momento. É possível gerar transformação quando Estado, iniciativa privada e terceiro setor têm vontade política para articular ações sociais de grande envergadura”, afirma Edu Lyra, Fundador e CEO da Gerando Falcões.

A destinação do valor doado foi dividida em três fases: medidas emergenciais, reconstrução da infraestrutura e prevenção.  A seguir, veja o detalhamento de cada uma delas.

1 ª fase – Emergencial

A fase emergencial priorizou a entrega de recursos para cobrir as necessidades básicas dos moradores atingidos. Com o auxílio de 25 colaboradores da ONG, 17 voluntários e mais de 50 organizações foi possível atender 39 mil pessoas e impactar 9.000 famílias. Nessa primeira etapa R$ 950 mil foram doados.

A operação logística para doar itens prioritários, como 4489 cestas básicas, 14 mil roupas e sapatos, mais de 35 mil litros de água e 492 medicamentos, contou com diversos meios de transporte, desde caminhões e vans até helicópteros e barcos.

2 ª fase – Reestruturação

No segundo estágio, houve a articulação de soluções de reurbanização, como moradia transitória, abrigos em pousadas e hotéis e a construção de novas casas que contou com a colaboração dos governos Federal, Estadual e Municipal, empresas e demais organizações locais e nacionais.

O valor estimado que deverá ser aplicado nas ações propostas nesse ciclo é de R$ 14,8 milhões. (Abaixo, segue detalhamento de todas as atividades contempladas)

3ª fase – Prevenção

Nesta etapa o foco é fazer um planejamento a longo prazo para que os territórios atingidos não sejam mais vulneráveis a desastres ambientais.

Entre as prioridades estão a capacitação de organizações e lideranças locais, moradores e demais agentes, bem como a criação e implementação de protocolos e manuais aplicáveis a nível nacional. A quantia estimada para esta última fase é de R$ 1 milhão.

“As mudanças climáticas vieram para ficar e o que precisamos fazer é planejar para impedir novas catástrofes”, ressalta Lyra.  “Vamos usar esse acontecimento das enchentes no litoral para enxergar uma saída, fazer uma profunda reflexão moral, ética e indicativa para o futuro. A omissão pode ser tão destrutiva quanto a intenção de matar. Desde sempre sabemos que chove no verão e que os pobres são os mais atingidos, pois morrem ou perdem tudo. Eu proponho aqui um desafio: vamos reescrever a história?”

Para ver o relatório na íntegra acesse: https://gerandofalcoes.com/transparencia/

Com Informações: O Diário de Mogi

Fechar Menu