Conselho da Previdência aprova proposta de 1,97% nos juros do consignado do INSS
Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Conselho da Previdência aprova proposta de 1,97% nos juros do consignado do INSS

Proposta foi apresentada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, ao Conselho – que também contou com a participação de representantes das entidades sindicais e de aposentados e pensionistas

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou nesta terça-feira (28) a proposta do governo para que o teto máximo dos juros aplicados por instituições financeiras que ofereçam o crédito consignado a beneficiários do INSS seja de 1,97% ao mês.

Foram 11 votos favoráveis, um contra e três abstenções, dos 15 integrantes do Conselho.

Em entrevista coletiva à imprensa, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que esperar que o sistema financeiro volte, “em breve”, a atuar novamente com o crédito consignado do INSS.

“Vamos avaliar nos próximo dias caminhos novos para os consignados.”

Lipi destacou que, apesar do consenso em 1,97%, considera que “os juros continuam altos”. “Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão que bancos fizeram. Considero que juros continuam altos.”

O ministro também anunciou o teto de 2,89% ao mês para os juros do cartão de crédito.

A proposta foi apresentada pelo ministro Lupi ao Conselho – que também contou com a participação de representantes das entidades sin

dicais e de aposentados e pensionistas.

De acordo com fontes da reportagem junto ao Palácio do Planalto e do Ministério da Fazenda, a proposta foi trazida pelo presidente Lula na reunião da manhã desta terça-feira (28), no Alvorada, com a presença de Fernando Haddad (Fazenda) e Luiz Marinho (Trabalho), além do próprio Lupi.

A taxa de 1,97%, no entanto, não agradou às entidades sindicais que participaram do CNPS, que defendem juros máximos de 1,90%. Estão presentes na reunião entidades como a CUT, Contag e Força Sindical, dentre outras, que discursaram em defesa da taxa máxima menor.

Com Informações: CNN Brasil

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