Cidades do Alto Tietê somam 19 afogamentos em 2022

Total de registros foi 24% menor se comparado a 2021, segundo dados do Corpo de Bombeiros. Suzano concentra o maior número de afogamentos com óbitos, sendo 8 no total.

As cidades da região registraram 19 mortes por afogamento em 2022, segundo levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros. Ainda de acordo com a corporação, em 2021 foram 25 registros, o que representa uma uma queda de 24% em um ano.

Suzano concentra o maior número de afogamentos com óbitos, sendo 8 no total, o que representa pelo menos duas pessoas mortas a cada dois meses no município. A área da Lagoa Azul é um dos locais onde esse tipo de acidente mais acontece. O local é conhecido pelos afogamentos registrados há mais de uma décadas. O acesso a água é proibido, mas muitos banhistas vão até o espaço para se refrescar durante o verão.

Localizada no Jardim Monte Cristo, a lagoa é resultado de trabalho de mineração que acontecia no terreno e por isso é funda e perigosa. No final do ano passado um homem de aproximadamente 50 anos se afogou enquanto nadava no local.

Mogi aparece em segundo lugar, com 5 óbitos por afogamento, sendo a represa de Taiaçupeba um dos cenários mais frequentes para esse tipo de acidente.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, Poá registrou dois afogamentos no ano passado, seguida por Guararema, Salesópolis, Ferraz de Vasconcelos e Itaquá, que somaram um caso cada ao longo de 2022.

Cuidados

A corporação reforça que os locais de grande risco na região são rios, lagos, lagoas, represas e córregos e que “no verão o índice de afogamento aumenta em 30%, devido ao período de férias e o forte calor”.

A orientação é que as pessoas não frequentem locais impróprios para o lazer aquático, mas em caso de risco de afogamento, a corporação destaca a importância de não entrar em pânico e tente boiar; não abusar do álcool; evitar comer muito antes de entrar na água, já que é arriscado ocorrer uma congestão; ao identificar uma pessoa se afogando tentar fornecer objeto flutuante; tentar ajudar sem entrar na água mantendo assim sua segurança e ligar para 193 para pedir ajuda

A corporação também destaca que lagos e represas oferecem inúmeros riscos tais como pedras, galhos, buracos, entulhos entre outros, e que mergulhar, nadar ou saltar nestes lugares podem representar sérios riscos de lesões, inclusive permanentes.

Com Informações: Portal News

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