Casos de estupro mantêm mesmo patamar no trimestre no Alto Tietê

Apesar de seis cidades apresentarem queda no número de crimes, Mogi e Suzano registram aumento

Os índices de estupro no Alto Tietê se mantiveram estáveis de janeiro a março em relação mesmo período do ano passado, com 112 registros em 2022 e 110 neste ano. Os dados são divulgados mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do EStado. Houve, porém, um movimento no perfil das vítimas, sendo que no último ano 88 dos casos foram contra vulneráveis (menores de 14 anos, e também pessoas que, por enfermidade ou deficiência, não possuem o discernimento para a prática do ato), ou seja, 83,01%. Atualmente, este dado é de 71,69%, totalizando 76 ocorrências.

A estabilidade no número se deve, sobretudo, ao aumento da violência em Mogi das Cruzes e Suzano, visto que seis cidades tiveram redução neste tipo de crime. Mogi apresentou um salto de 71,42% nas notificações do crime, passando de 21 para 36 casos de um ano para o outro, dos quais 15 e 26 agressões foram contra vulneráveis, respectivamente.

Em Suzano o avanço foi de 66,66%, passando de 12 violações no primeiro trimestre de 2022, todas contra vulneráveis, para 20 neste ano, a maior parte contra vulneráveis. Arujá registrou seis ocorrências neste ano, e cinco no último ano. Nos dois períodos, houve quatro casos contra vulneráveis. Já Guararema passou de quatro vítimas, todas vulneráveis, para cinco, sendo duas vulneráveis.

Quedas

Em Itaquaquecetuba os estupros recuaram em 15,15%, tendo passado de 33 casos no ano passado para 28 neste, sendo 27 e 23 ataques contra vulneráveis, respectivamente. Em Ferraz de Vasconcelos as agressões diminuíram em 25%, passando de 12 para nove. Em 2022, 11 dos crimes foram contra vulneráveis, enquanto que nestes três primeiros meses foram quatro.

Poá, que nos primeiros três meses do ano passado somou oito vítimas, sendo seis vulneráveis, e neste ano conta com seis, das quais quatro são vulneráveis. Santa Isabel, que até março de 2022 contava com cinco pessoas violentadas – quatro vulneráveis -, não notificou nenhuma ocorrência do crime desde janeiro deste ano.

Em Biritiba Mirim os casos passaram de cinco para dois, sendo que no primeiro trimestre do ano passado, cinco dos crimes foram contra vulneráveis e, no mesmo período deste ano, um. Já Salesópolis segue sem ocorrências desde o início do ano, enquanto que de janeiro a março de 2022 já haviam sido identificadas quatro vítimas na cidade, todas vulneráveis.

Com Informações: Portal News

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