Baleado na cabeça, baixista Mingau faz pequenos movimentos
Foto: Reprodução Instagram

Baleado na cabeça, baixista Mingau faz pequenos movimentos

Músico da banda Ultraje a Rigor, de 56 anos, está internado em São Paulo depois de ser baleado na cabeça, em Paraty (RJ), em setembro.

Rinaldo Oliveira Amaral, o “Mingau”, baixista da banda Ultraje a Rigor baleado na cabeça em Paraty (RJ) em 2 de setembro, se recupera dos ferimentos graves na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de São Paulo. Os pequenos movimentos com as mãos, expressões e até tentativa de levantar do leito são comemorados pela família.

Ao g1, a influencer e filha do músico Isabella Aglio contou que a meta é que o pai seja levado a uma clínica de reabilitação, mas que o paciente continua em tratamento com antibióticos para combater uma infecção pulmonar.

“Somente daqui a algumas semanas poderemos deixar o hospital. Apesar da infecção, ele não deixa de nos surpreender a cada dia. É o olhar que diz muito, a risada que mostra que está aqui e até o esforço para tentar levantar da cama”, disse a filha.

Isabella registrou nesta semana, quase três meses depois do acidente, quando o pai mexeu um dos dedos sob o estímulo da família e fez um sinal de “positivo” (assista ao vídeo abaixo). Foi a primeira vez que ela compartilhou uma imagem do rosto do pai após o crime.

“Na verdade, eu não costumo gravar. Gravei e tirei a foto porque queria guardar o momento.”

Segundo a filha, amigos próximos fizeram uma corrente de solidariedade para ajudar nas despesas com a recuperação, principalmente com procedimentos não cobertos pelo convênio. Para isso, foi criada uma “vaquinha”, que pode ser encontrada nas redes sociais pela hashtag #juntospelomingau.

“Também organizaram o show que vai acontecer dia 14 de dezembro no Teatro Bradesco, em São Paulo. Nenhum dos participantes receberá cachê, e a venda dos ingressos irá ajudar a custear a próxima cirurgia e o tratamento de reabilitação. Meu pai trabalhou a vida inteira como músico, e continuava tocando na noite para completar a renda. E essa corrente do bem irá ajudar bastante”, conta.

A primeira cirurgia foi emergencial, feita logo depois do atentado. A segunda, para diminuir a pressão no crânio e também uma traqueostomia (abertura frontal da traqueia com inserção de cânula), em 11 de setembro. Desde 9 de setembro, a equipe do setor de terapia intensiva tem reduzido gradativamente as drogas sedativas.

A próxima cirurgia será para fixar uma prótese na área do crânio atingida pelo projétil.

Com Informações: G1

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